Mesmo saindo do X Factor USA em
uma posição nada favorável, a cantora conseguiu conquistar uma quantia
razoavelmente boa de fãs, mesmo que não seja nos parâmetros mainstream de Fifth
Harmony – que veio da mesma temporada do programa. O grande atrativo –provavelmente,
o elemento decisivo para a contratarem à Hollywood Records – é que ela tem sua
personalidade artística muito bem definida, assim consegue deixar uma impressão
bem clara de quem ela realmente é, através de suas músicas. Diferente de muitas
cantoras de sua idade, Bea não soa nada genérica em seus trabalhos, fazendo dela
uma grande aposta por se destacar na indústria da mesmice.
Já imaginou uma onda Tove Lo meets Halsey? É exatamente como soa “Yes Girl”, o carro chefe do segundo álbum de Bea. Na mesma linha pop rock alternativo do primeiro disco, a cantora se fortalece com uma melodia marcante e letra de qualidade, dessa vez com uma consistência até mais ardente e madura do que o comum. A música é toda trabalhada em torno da confiança, tanto em aspecto lírico quanto instrumental. De um lado, Bea explora sua sinceridade, construindo identificação para seu público. E, de outro lado, o crescente de “Yes Girl” é formidável, nos possibilitando a sentir quase um incêndio musical quando ela passa de seus versos calmos para um refrão fervoroso, guiado por uma contagiante bateria e por sua rouquidão tão apaixonante.
Bea Miller é um exemplo de
cantora que não precisa da melhor técnica vocal para ter sucesso em seu
trabalho, justamente porque a sua capacidade emotiva é muito grande, ainda mais
com sua voz rasgada. “Yes Girl” explora cada qualidade de Bea em diferentes
momentos, por isso é mais do que digna do sucesso. Vamos ver o que o futuro
aguarda para a jovem cantora, que agora está em turnê com Selena Gomez para
conquistar novos fãs.
Rainha mesmo
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