Com muita psicodelia, Tame Impala sofre as consequências do tempo no novo álbum "The Slow Rush"

Nosso amado Tame Impala, Kevin Parker para os íntimos, lançou seu aguardado quarto álbum, The Slow Rush. O disco traz doze faixas que contemplam os efeitos do tempo sobre nós meros mortais. O projeto como um todo é uma grande viagem por essa ideia e congela uma experiência singular de romantização da juventude. Claro que com muitos sintetizadores e psicodelia.

Sabe quando bate aquela crise existencial em que o tempo se revela como seu maior vilão? É exatamente esse sentimento inevitável que Kevin traduz ao longo do disco. Mas ao invés de interiorizar e se remoer com isso, ele cria seu próprio universo de libertação, que ganha vida de um jeito dançante e atmosférico.


Após terminar The Slow Rush, a sensação que fica é a de uma vida inteira que passou em um raio. Se no início Kevin abre falando sobre a confusão interna de um novo ano, ao fim dele o músico conclui positivamente: “Whatever I’ve done/I did it for love”.

“Muitas músicas carregam essa ideia de tempo passando, de ver sua vida brilhar diante de seus olhos, sendo capaz de ver claramente sua vida a partir de agora. Estou sendo varrido por essa noção de tempo passando. Há algo realmente intoxicante nisso.”, afima Kevin Parker sobre o lançamento.

Ouça agora The Slow Rush: