Grande aposta da nova MPB, Vítor Guima reflete sobre existencialismo em seu disco de estreia "O Estrangeiro"










Gravado no interior de São Paulo, O Estrangeiro introduz a simples genialidade de Vítor Guima para a nova cena MPB. Com letras cruas que exploram a constante busca pelo sentido na vida, o músico passeia por melodias cativantes do folk rock e palavras que confortam o coração de qualquer um.

As passagens que Vítor Guima faz neste primeiro álbum de sua carreira levam tempo a ser dirigidas. São camadas profundas que exteriorizam tudo o que somos. Com sua simplicidade encantadora, o artista nso apresenta os encontros e desencontros da mente e da vida em um trabalho feito puramente da alma.


O disco é um marco de versatilidade, poesia e musicalidade. Tudo floresce de forma muito genuína, resgatando uma faísca que não víamos há tempos na música brasileira. São nove composições muito inspiradas e bem executadas. É nítido que este é o primeiro passo de um importante legado que Vítor Guima deve carregar consigo daqui pra frente.

Guima é um grande entusiasta da arte em todas as suas formas. Além de músico, ele também é cineasta e escritor e fez questão de ir ainda além no disco, trazendo leves toques de romantismo e filofia: “Albert Camus aparece no título e no conceito baseado na filosofia existencialista que permeia todo o disco”, explica. “O protagonista parte de uma solidão que evolui para o estado de busca e acaba em uma espécie de conformidade, essa procura faz parte de sua existência.”.

De uma coisa temos certeza, O Estrangeiro diz muito sobre nós e a forma como sobrevivemos à atualidade. Venha apreciar este trabalho conosco: