Rebele-se com essa playlist que não dá a mínima para o que ninguém pensa!


Se você já viveu essa fase ou se está passando por ela, vai reconhecer que essa é a playlist perfeita para ligar o som e mandar aquele "fuck you" para o mundo, simplesmente porque: sim.

Desde o início do Keeping Track, trazemos as mais variadas listas do mundo da música para os leitores, porque é uma forma de nos aproximarmos dos leitores ao passarmos um pouco do que sempre ouvimos, mas também porque todos têm sentimentos diferentes todos os dias e as playlists precisam acompanha-los. Inaugurando a nova seção de listas que virão todas as segundas-feiras para o site, juntamos músicas para acordar o rebelde que há em todos nós e que precisa ser liberado de tempos em tempos. Tente não quebrar nada no processo, mas só vai!

Sum 41 – Fake My Own Death (escolhido por Gabriel Bonani)

Não só “Fake My Own Death”, mas basicamente quase toda a discografia do Sum 41 grita revolta por todos os lados, seja pela sequência instrumental eufórica ou pelas letras fortes, que se intensificam ainda mais na voz de Deryck Whibley. Essa faixa, em específico, vai te fazer querer apagar qualquer deslize passado para começar tudo novamente, em uma página em branco. Sabe aquela sede pelo revolução do seu próprio eu? É disso que a música fala. Ao ouvir “Fake My Own Death”, você definitivamente vai se sentir correndo de qualquer fogo inimigo, na maior agitação.

Paramore – Ignorance (escolhido por Peterson Augusto)

Apesar de não acompanhar desde o início, tenho muita admiração pelo Paramore, especialmente por Hayley Williams, que encabeça tudo e dá voz a uma das bandas mais marcantes do pop-punk e uma das poucas ainda alcançam o grande público, apesar do distanciamento do gênero que vem sofrendo. Entretanto, “Ignorance”, do álbum “Brand New Eyes”, é bem fiel ao ritmo rebel, com toda a atitude passada nos vocais de Hayley e no instrumental pesado da banda, além de a letra ser um grande dedo do meio para os julgadores de plantão.

Panic! At The Disco – Let’s Kill Tonight (escolhido por Jhonatan Oliveira)

Com um som leve da bateria, comandada pelo Spencer Smith, acompanha Brendon Urie com seu vocal. A letra traz frieza e insensibilidade, mostrando um pouco de ironia com alguns de seus aspectos injuntivos (“So stomp your feet and clap your hands” –  ”Então bata seus pés e espalme suas mãos”). Os efeitos vocais, como os ecos, fazem sintonia com o “sinistro” ritmo viciante da música. Parecendo como o coro a música segue para mostrar o diferencial da banda. Então, vamos matar hoje à noite?

Starset – It Has Begun (escolhido por Gabriel Bonani)

Por incrível que pareça, “It Has Begun” é uma música bem inspiradora, que constrói quase uma história ao descrever uma jornada pelo bem e pelo mau. A faixa é perfeita para aqueles momentos de crise de identidade, quando nos deparamos com milhares de ideias duvidosas e precisamos nos encaixar com uma delas. Esse material do Starset é a arte descrevendo a vida, que se concretiza com muito empoderamento e analogias reflexivas bem colocadas.

Twenty One Pilots – Heavydirtysoul (escolhido por Peterson Augusto)

Se o Twenty One Pilots vem explodindo nas paradas pelo mundo é devido à capacidade da dupla de resgatar o público aparentemente órfão do pop-punk e de ao mesmo tempo conquistar os novos fãs do rap que está em alta ultimamente. Além da mistura, encontramos em todas as composições as poesias de uma mente inquieta, e é em “Heavydirtysoul” que temos uma das músicas mais frenéticas e agressivas do álbum “Blurryface”. Tyler e Josh duvidam muito que alguém conseguirá salvar suas pesadas e sujas almas. Não dá pra ser mais punk que isso.

Cage The Elephant – Back Against The Wall (escolhido por Jhonatan Oliveira)

Apesar de seu início calmo, a música não esconde a letra um tanto depressiva quanto rebelde, que mostra um personagem aparentemente entregando-se a algo em seu desenrolar. Envolvida na voz contagiante do Matt Shultz e um maravilhoso solo de guitarra do seu irmão, Brad Shultz, percebe-se a evolução no decorrer da música. Sem deixar decepções, a banda, criada em 2006, segue com seus ritmos punk rock, indie e rock alternativo misturados.


The All-American Rejects – Gives You Hell (escolhido por Peterson Augusto)

Voltando diretamente às origens do pop-punk, o The All-American Rejects teve seu maior sucesso com “Gives You Hell” em 2008, música de ritmo que deu origem ao gênero e à cultura do jovem rebelde que não quer que seu saco seja enchido, rs. A grande parte das bandas dessa época segue uma mesma linha e a nostalgia que isso traz é maravilhosa, por isso a inclusão da música. E também por ser um grande “vai pro inferno” para todo mundo que tira o seu sossego diariamente. Uma curiosidade é que os membros da banda ficaram bêbados durante as sessões de gravação, porque eles queriam o efeito de ter “idiotas bêbados” nos fundo da música.

New Politics – Everywhere I Go (Kings And Queens) (escolhido por Gabriel Bonani)

Essa faixa do New Politcs é provavelmente uma das minhas favoritas, por conta da mistura de sentimentos que ela envolve. “Everywhere I Go” é aquela pra você que quer seguir em frente, chutar o balde, sem ressentimentos algum, de forma explosiva e divertida, tudo de uma vez. A personalidade da banda, junto à composição lírica, faz com que a música seja perfeita para quem está disposto a desobedecer qualquer norma, para criar seu próprio reinado.

The Neighbourhood – Afraid (escolhido por Jhonatan Oliveira)

Iniciando como um “suspense”, o envolvente som da guitarra é acompanhado pela voz quase oculta de Jesse Rutherford. Em seguida, surge a bateria, que traz consigo a letra crítica presente na música, a qual parece mostrar os julgamentos comuns da sociedade.  Chegando ao pré-refrão, torna-se explícito algum desgosto ou medo de alguém (talvez uma personificação para a sociedade, quem sabe...), como mostra o próprio título. Os ritmos facilmente viciantes podem torná-lo, então, um amante da banda.

The Pretty Reckless – Miss Nothing (escolhido por Peterson Augusto)

Se você já conhece The Pretty Reckless, ela será, provavelmente, uma das primeiras bandas a virem na sua cabeça quando se pensa em músicas para se rebelar. Taylor Momsem é a personificação da rebeldia e suas composições evidenciam bastante o fato desde o início de sua carreira na música. “Miss Nothing” veio como um dos singles de seu primeiro álbum de estúdio, o ótimo “Light Me Up”, e acabou se tornando um dos maiores sucessos da banda. A música é bem inspirada no rock dos anos 80/90, com bateria e guitarras bem marcadas, o que se encaixa perfeitamente nos vocais ríspidos de Taylor e dá o tom clássico para quem gosta do gênero. A letra fala sobre não saber mais quem você é ou o que gosta, sobre se identificar com tudo e com nada ao mesmo tempo, e não estar nem aí para isso.

Fidlar – Leave Me Alone (escolhido por Gabriel Bonani)

“Leave Me Alone” é estrondosa e, na minha opinião, uma das mais intensas dessa playlist. A música clama insanidade do começo ao fim e ela te encoraja a não só aceitar, mas também a amar cada devaneio seu divergente da tradicionalidade. Sem dúvidas, é o tipo de faixa para ouvir sozinho, trancado no quarto. Ao decorrer dela, você vai sentir facilmente a rebeldia tomando conta, te fazendo refletir como nunca sobre uma série de hábitos sociais.

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