De princesinha a rainha do pop: Os melhores hits de Britney Spears


Aproveitando as especulações sobre seu próximo álbum de estúdio e o lançamento de um novo single nas semanas que virão, é totalmente válido relembrar as músicas mais memoráveis de uma das maiores estrelas que a música pop já viu, The legendary Miss Britney Spears.

Fã que é fã sabe bem de toda a trajetória de Britney Jean no ramo artístico. Passando pelo Clube do Mickey com Aguilera e Timberlake; deixando o vale da inocência para começar a chocar a família tradicional americana; estourando mundialmente a cada videoclipe novo; namoros, festas, filhos, problemas pessoais crescendo e formando uma bola de neve até a grande caída; ressurgindo das cinzas e se reafirmando; processando uma enorme pressão sobre si; redescobrindo sua vida e finalmente lotando shows de uma residência em Vegas. A cantora tem, sem dúvidas, uma história de vida se admirar, justamente por enfrentar uma indústria cruel e desumana, e gostando ou não de seus trabalhos, é inegável o marco que ela deixou na história da música.

Com álbuns e singles que sempre foram fiéis e que sempre se orgulharam do gênero pop, Britney marcou gerações ao longo de sua carreira e deixou um legado sólido de músicas memoráveis que não deixam de sair das playlists mundo afora. A ideia aqui é resgatar estes presentes deixados para nós em uma lista – não rankeada e totalmente baseada no meu gosto pessoal – que passará por todas as maravilhosas eras da princesinha do pop. Vem!

...Baby One More Time

A lista não poderia começar de outra forma senão pelo início de tudo, lá em 1998. Mais do que apenas um single, ...Baby One More Time determinante para a mudança de comportamento dos jovens dos anos 90 e da indústria musical em si, atraindo um público consumidor mais novo que passou a ter uma inspiração artística de idade muito semelhante à sua, abrindo espaço, assim, para os outros cantores teen que vieram em seguida. Não é à toa que a música teve um dos melhores desempenhos da história e que seu clipe é referência mundo afora até hoje.


(You Drive Me) Crazy
Quase virando o século e em seu terceiro single, Spears traz mais um hit memorável, bastante semelhante ao seu primeiro, com seus já clássicos sons graves de piano embalados por um dance-pop com refrão bem marcado em forma de coro. O clipe traz muitas coreografias e uma Britney casual e bem próxima de seu público – além da participação da Sabrina, A Feiticeira, rs. O engraçado é que essa música em questão traz uma nostalgia muito maior justamente por estar um pouco mais afastada de suas músicas já tradicionais, o que dá uma sensação muito gostosa.


Oops! ...I Did It Again
Inaugurando os anos 2000, Britney volta com um segundo álbum de estúdio e um single de estreia homônimo, que se manteve extremamente fiel em estilo e sonoridade, bem como na proporção de sucesso que tomou. Suas principais características musicais estão presentes, mas agora com um cometimento em contar histórias muito mais notável. Música e clipe se fazem bem divertidos por se tornarem uma coisa só, em meio a diálogos engraçados e a cenas espaciais, bem como um figurino que é impossível não reconhecer.


Lucky
Talvez esse tivesse sido o ponto chave para que todos começassem a prestar atenção no outro lado da fama de Britney Spears. A cantora era extremamente nova quando começou a fazer músicas e isso exige um preparo emocional que ela provavelmente não teve. Só consigo pensar que muitos de seus problemas pessoais poderiam ter sido evitados se a indústria não tivesse colocado tanta pressão em cima dela, e Lucky foi um cry for help. Aqui, Britney canta sobre a história de uma garota que tem fama, dinheiro e beleza, mas que por dentro é infeliz e sozinha. É uma canção que guardo muito próxima do meu coração <3.


I'm A Slave 4 U
Uma nova fase de Spears se inicia com um dos melhores singles de sua carreira, I’m A Slave 4 U, trazendo uma roupagem diferente para suas músicas e a tentativa de mostrar uma mulher mais adulta, deixando de lado a menina inocente no passado sem negar suas raízes. A música e o clipe dialogam a todo instante por terem uma batida envolvente e um clima bem sexy e sugestiva. Definitivamente uma de suas melhores épocas, quando a cantora estava em seu melhor.


I'm Not A Girl, Not Yet A Woman
Novamente mostrando um lado mais vulnerável e humano de si, assim como boa parte do Britney, seu terceiro álbum de estúdio, Britney reafirma que já não é mais uma garotinha e que também passa por todas as fases ruins da puberdade. Esta é a época em que Britney estrelou seu primeiro filme – injustiçado no Oscar! – Crossroads, e o clipe foi lançado juntamente com ele, com imagens muito bonitas do deserto norte-americano fazendo alusão à sua naturalidade.


Toxic
Icônico, icônico e icônico. Talvez Toxic seja o maior símbolo de sua carreira e tudo isso provavelmente veio da genialidade do clipe dirigido por Joseph Kahn e da capacidade de Britney de entreter e de marcar presença em tela. A música traz uma personalidade muito forte e se encarrega de finalmente mostrar a femme fatale que a cantora virou, se firmando como uma artista que ainda traria muito material diferente e renovado pela frente. Em minha infância de assistir aos clipes no Mix TV, foi aqui que o nome de Britney começou a ficar marcado em minha cabeça.


Everytime
Essa aqui meu coraçãozinho nunca aguentou, rs. Sinto que Everytime é outro cry for help de Britney, mas dessa vez mais explícito e pesado, por isso sempre me coloco no lugar dela e sofro por nós dois. Adoro quando a cantora traz à tona que é um ser humano e tem suas tristezas e decepções como qualquer outro, e sinto falta dessa pessoa. Essa foi a época do começo de todos os seus problemas, principalmente ativados por seu relacionamento com Kevin Federline, o que é realmente bem triste. É impossível deixar música e clipe foras da lista.


Gimme More
O melhor álbum de sua carreira veio juntamente com a pior fase de sua vida. Seu estilo musical já estava bem diferente do que se ouvia em seus primórdios e agora era puxado para um lado eletropop e mais obscuro eu diria, e Gimme More foi um acerto muito grande, que marcou muito pelo bordão extremamente famoso “It’s Britney, bitch”. A cantora cada vez mais perdia controle sobre a sua vida e isso deixou transparecer em sua triste performance no VMA de 2007.


Piece Of Me
Apesar dos pesares, Britney ainda conseguiu manter o fôlego e ignorar as massivas críticas à sua pessoa para lançar mais um single, o meu preferido de todos os tempos. Amo Piece Of Me e se a cantora me prendeu a atenção com Toxic, foi aqui que realmente percebi como um fã. Posso ouvir a música e assistir ao clipe por quinhentas vezes e jamais vou enjoar, pois me deixo levar no ritmo e na letra ácida que rebate os julgamentos sobre quem não tem uma coisa boa a falar sobre ela. O álbum ainda teve mais um single em seguida, Break The Ice, mas Britney não estava mais em condições para divulga-lo :(.


Womanizer
Depois de passar por uma série de coisas ruins, que bem sabemos devido ao tamanho buzz em cima de seus surtos, Britney volta à ativa da melhor maneira possível, com uma sequência de Toxic tão poderosa quanto. Dirigida também por Kahn, ele revive suas melhores características, tanto estéticas como de storytelling, que indicava o poder feminino. A música é poderosa e bem catchy, um hino do pop que inaugurou mais uma grande era com ótimas faixas e com tapas na cara de quem sempre a rebaixou e não acreditou num comeback digno. Por incrível que pareça, Womanizer foi apenas o segundo single de Brit a alcançar o #1 da Billboard, depois de ...Baby One More Time.


If U Seek Amy
Mais uma faixa retirada de seu ótimo comeback em Circus, Brit Brit volta a falar sobre como a sociedade enxerga a sua vida e dá um maravilhoso recado a ela em seu título, com uma das melhores sacadas já feitas, rs. “F-U-C-K Me” é viciante e poderosa, com um clipe não menos digno, repleto de coreografias e de sensualidade em uma house party secreta, com direito ao frágil retrato da mulher ideal norte-americana no fim. Ps: reparem na aparição do figurino de ...Baby One More Time que sua filha veste no fim do clipe, só fui perceber hoje, confesso.


Hold It Against Me
Hold It Against Me estreou o sétimo álbum de Britney, Femme Fatale, juntamente com mais um #1 na Billboard e uma sonoridade renovada. As influências do europop e do dubstep ficaram bem evidentes nessa nova era e principalmente nesse single, na qual o refrão caía para o eletrônico sem letra. Lembro de ter estranhado a música no começo, pois foi a época em que o gênero começava a bombar pelo mundo, então não tinha muita familiaridade com ele, mas não demorou muito para eu me apegar. O vídeo é repleto de simbologias de sua vida pessoal e profissional, onde acompanhamos uma luta de Britney com ela mesma e revisitamos seus clipes mais clássicos.


Till The World Ends
Uma das músicas que mais ouvi na vida, sem parar, a todo momento, em todo lugar. Till The World Ends é uma faixa que se enquadra perfeitamente no gênero eletrônico que estava em seu auge e é por isso que foi tão massivamente tocada nas baladas pelo mundo – e no meu banho, na limpeza da casa, no caminho para a escola. Britney dá um tempo de falar sobre sua vida pessoal e foca apenas em dançar até o mundo acabar, ou pelo menos na teoria. Apesar de gostar muito dessa era, fico triste por ver como a cantora não estava confortável em sua carreira, e sim sobrecarregada, robótica e controlada por outros. Sua falta de expressão e do carisma que demonstrava em seus primórdios, frutos da pressão da indústria por toda a sua vida, eram muito perceptíveis aqui.


Work Bitch
Como promessa da volta da boa e velha Britney de anos atrás, o Britney Jean foi lançado como o álbum mais pessoal de sua carreira, mas parece que nada disso foi realmente cumprido. Work Bitch realmente mostrou a cantora mais animada, feliz com seu corpo e com suas famosas coreografias, mas isso ficou somente no single. Tanto é verdade que essa era só rendeu dois singles e as vendas foram as mais fracas de sua carreira. Desempenhos a parte, a faixa continua com a mesma vibe dubstep de Hold It Against Me e lança mais um bordão com “You better work, bitch”, além de ser extremamente empolgante.



Bônus Track da conclusão:
Pretty Girls (feat. Iggy Azalea)
Não acho que Pretty Girls seja boa. Muito menos memorável ou sequer um hit. De qualquer forma, vejo a necessidade de ter a música na lista pelo simples fato de que é muito perceptível o quanto Britney voltou a se sentir confortável com sua vida, tanto no lado pessoal, como no profissional. Não a conheço pessoalmente, mas é muito claro pra mim que ela não está mais presa a seus medos e inseguranças, muito pelo contrário: lançou um clipe divertido, leve e despretensioso, quase como um filme dos anos 80. A música não fez sucesso, mas Brini não parece ligar, já que está lotando os shows de sua residência em Las Vegas e está cada vez mais feliz sendo uma ótima mãe para seus filhos, que não saem do seu lado. Esperemos o nono álbum!



Ps: Para falar a verdade, eu queria bem colocar todos as músicas da discografia de Britney Spears nessa lista, pois cada uma tem sua singularidade e seu significado especial dentro de sua vida, o que é maravilhoso. Porém, oito álbuns lançados não são para qualquer um e eu iria ficar dias escrevendo tudo aqui. Faltou alguma pra você? Fala aí nos comentários!




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