Os melhores álbuns de 2021!

É hora para aquele momento que todo mundo estava esperando! 2022 chegou, mas com a vinda deste novo ano, não podemos deixar de relembrar e eternizar aqui alguns dos melhores álbuns que fizeram de 2021 um ano brilhante para a música. Estamos falando do R&B sofisticado do Silk Sonic, da revelação surpreendente de Marina Sena em terras nacionais, a coroação de Olivia Rodrigo como a mais nova queridinha das paradas, a maturidade musical de Billie Eilish e muito mais. Foram tantas preciosidades na nossa playlist que a equipe do Keeping Track se juntou para trazer a você a relação de melhores discos de 2021. Vem com a gente!

Confira a lista completa a seguir:

An Evening With Silk Sonic - Silk Sonic (por Thaís Vieira)

A dupla formada por Bruno Mars e Anderson .Paak entregou um dos álbuns mais aguardados do ano e não decepcionaram. A sonoridade de An Evening With Silk Sonic mais parece um tributo aos anos 70 e a era disco e vai de letras sedutoras como "Leave The Door Open" até as mais melancólicas como "Smokin Out The Window" mantendo o swing da década. A produção do álbum também merece destaque, difícil dizer qual das oito músicas do disco é a melhor, mas a menção honrosa fica com "Fly As Me". O projeto do duo merece os elogios que recebe, e é um presente para os amantes de um bom R&B.

Batidão Tropical - Pabllo Vittar (por Thaís Vieira)

Pabllo Vittar e seu Batidão Tropical não poderiam ficar de fora dessa lista! A drag queen trouxe elementos do tecnobrega, ritmo extremamente popular no Norte do Brasil, e que marcou sua infância, no quarto álbum de estúdio, lançado em junho de 2021. Canções inéditas como "Triste com T" e "Ama Sofre Chora" dividiram espaço com a memória afetiva da artista que regravou "Bang Bang", "Ânsia" e "Zap Zum", grandes sucessos da banda paraense Companhia do Calypso e grande referência musical de Pabllo. "Zap Zum" ainda ganhou as quadras de vôlei nas Olimpíadas de Tóquio graças ao jogador da Seleção Douglas Souza. Impossível ficar parado ouvindo Batidão Tropical mesmo do outro lado do mundo.

Call Me If You Get Lost - Tyler, The Creator (por Gabriel Bonani)

Como de costume, Tyler, The Creator elevou o padrão mais uma vez com seu novo disco Call Me If You Get Lost, onde ele entrega a verdadeira excelência do hip hop, alinhando os melhores experimentos de sua discografia em um só lugar, com um olhar sofisticado e maduro. O projeto traz sua ambição artística bem aguçada, o que resulta em um produto final muito coeso, provavelmente um dos mais coesos de toda a sua carreira, inclusive. O que é um grande desafio para um rapper cheio de rimas e histórias para colocar na mesa de uma vez e ainda assim fugindo da produção hip hop esperada. Ele faz tudo com maestria e ainda modernizan o som com uma mistura eclética que passeia pelo jazz, reggae e bossa nova. Uma verdadeira obra prima.

COR - Anavitória (por Laura Araújo)

Lançado em 1° de janeiro, o disco COR das Anavitória veio para colorir esse ano de 2021. Como de costume da dupla, o lançamento foi uma surpresa para os fãs e que surpresa! O amadurecimento de ambas é extremamente evidente no disco, que premiou as artistas com mais dois Grammys Latinos para a coleção. Na premiação, levaram Melhor Canção Brasileira com “Lisboa” e Melhor Álbum de Pop Contemporâneo.

A produção do disco foi independente, todas as canções compostas por Ana Caetano e produzidas também por Ana ao lado de Tó Brandileone (5 a seco). Tendo Rita Lee e Lenine como as participações especiais do disco, COR é o maior disco da carreira delas. O amadurecimento musical de Ana Caetano e Vitória Falcão é inegável e mostrou que elas serão um nome inesquecível nessa era da Música Popular Brasileira.

Created From Filth and Dust - Lilith Czar (por Maria Eloisa Barbosa)

Created From Filth and Dust, lançado em abril de 2021, marcou o início de uma nova fase para Juliet Simms, agora artisticamente chamada de Lilith Czar. Como disse a revista Classic Rock, Lilith é, sem dúvida, uma das provas de que as mulheres são o futuro do rock. “Se o mundo é de um homem, eu quero ser rei”, entoa poderosamente a cantora na faixa “King”, presente no disco. "Unholy", "Bad Love" e "Anarchy", por exemplo, também são outras faixas atemporais. O álbum em seu conjunto é ousado, brutal, honesto e intenso e, com certeza, apenas o começo de uma era brilhante para a artista.

CRUSHER - Jeremy Zucker (por Gabriel Bonani)

Após as canções doces de seu álbum de estreia, Jeremy Zucker retornou em outubro com um verdadeiro ato de rebelião que acontece em seu novo disco CRUSHER. Com uma linha flamejante e catártica, vemos o romance de seu debute se amargurando e se despedaçando a cada nova faixa desse novo projeto, que se destaca pelas alegorias desenfreadas e brutalmente honestas. Este é um disco com fortes melodias pop rock e embalado por afirmações intensas que beiram o sensível e o violento. Destaque especial para as faixas “Sex & Cigarettes”, “Cry With You” e “i-70”.

Dancing with the Devil... The Art of Starting Over - Demi Lovato (por Beatriz Amorim)

Demi Lovato lançou em abril deste ano, seu sétimo álbum de estúdio intitulado Dancing with the Devil... The Art of Starting Over, considerado um dos discos mais sinceros e poderosos de sua carreira. Com um total de 19 faixas, o projeto segue uma narrativa contando sobre os sentimentos mais profundos de Demi em relação a sua overdose em 2018, seu recomeço e seu relacionamento consigo mesma nesses últimos anos. Destaque para o single “Dancing with the Devil” que ganhou um videoclipe doloroso e emocionante que revive a noite que sofreu a overdose.

De Primeira - Marina Sena (por Laura Araújo)

O primeiro álbum solo da cantora e compositora Marina Sena, De Primeira, foi lançado em 19 de agosto e, desde então, as músicas desse disco não param de crescer. Com certeza, passeando pelas redes, você já ouviu o famoso verso: “Eu já deitei no seu sorriso, só você não sabe…”. Marina, que já participou de dois grupos musicais (Rosa Neon e A Outra Banda da Lua) começou sua carreira solo entregando um álbum "De Primeira" qualidade. O disco é muito coerente e faz uma mistura de ritmos que não poderia dar mais certo! Indo do pop ao funk, do samba ao MPB, do brega ao pagode baiano, ela mostrou que sabe fazer música e nós, particularmente eu, gostamos de escutá-la. A artista ganhou o prêmio de Revelação Musical do Multishow e nos deixou curiosos para acompanhar seus próximos passos!

El Madrileño - C. Tangana (por Gustavo Campanili)

Lançando a braba sem prometer, C. Tangana nos arrebatou com seu ímpar “El Madrileño”. O artista espanhol trouxe uma miscelânea de ritmos latino, e, claro, o Brasil não ficou de fora da jogada. Fomos representados através da surpreendente “Comerte Entera”, parceria com Toquinho e que ainda conta com sample do funk “Essa Mina é Um Perigo" de cair o queixo. O disco tem tantos pontos altos que fica impossível listar somente um. Desde o início impetuoso com "Demasiadas Mujeres”, recheada de instrumentos de metais, até o fim alegre do álbum com "Hong Kong”, um pop rock de não botar defeitos. E aqui vai mais uma dica: se você curtiu esse álbum, não deixa de conferir o Tiny Desk que C. Tangana preparou para a divulgação do “El Madrileño”, contando ainda com a inédita “Me Maten”.

Far From Here - Emmit Fenn (por Guilherme Santana)

​O cantor, compositor e multi-instrumentista, Emmit Fenn, lançou seu álbum de estreia em 2021, intitulado Far From Here, com 10 faixas, onde cada canção acompanha uma história. Cada faixa transmite emoções íntimas enquanto evoca reflexão e sentimentos enraízados nos ouvintes. Algumas são mais pesadas, enquanto outras são mais leves, mas sempre com uma vibração melancólica e contagiante. Far From Here é uma jornada musical e uma bela demonstração de arte e vulnerabilidade - a forma como Emmit coloca sua alma e suas experiências é algo palpável e possível de sentir em cada letra. A faixa que leva o nome do álbum, “Far From Here'', é uma canção comovente sobre perder o amor, mas ainda assim desejando o bem para a pessoa. Fenn consegue transformar uma canção sobre desgosto em uma música sobre crescimento e paz interior. Em geral, o álbum é repleto de detalhes íntimos da vida do compositor, as músicas e sua expressão artística permitem que a gente se conecte com o artista de uma forma muito mais profunda. “Far From Here é um álbum sobre perseverança, amor próprio e amor pelos outros. É sobre ser vulnerável, sobre se decepcionar e compartilhar nossas experiências com os outros para não nos sentirmos sós.

Fugadoce - Daparte (por Alicia Araújo)

Sabe aquela banda xodó, que vira trilha sonora da melhor viagem da sua vida? Então, essa é a Daparte, banda da capital mineira que fez bonito com o segundo álbum de estúdio, Fugadoce.

Ao propor uma fuga da caótica realidade, o grupo cria canções agridoces, que misturam melodias cativantes com letras reflexivas e, muitas vezes, tristes. Tem música pra chorar no banho por medo do futuro, pra chorar pelo crush não correspondido e pra chorar de alívio também. Mas não se engane, afinal não é só de lágrimas que se vive o homem. O álbum traz canções pra se declarar, dançar na rua e, é óbvio, gritar muito alto nos shows.

Com Fugadoce, Daparte se mostra uma potência dentro do cenário pop rock nacional e se você ainda não está convencido, que tal escutar “Você Gosta Dela”, “Calma”, “3 da Manhã” e “Carnaval”?

Greatest Hits - Waterparks (por Maria Eloisa Barbosa)

Não há um nome melhor para o quarto álbum de estúdio do Waterparks do que Greatest Hits (maiores sucessos, em português), que foi disponibilizado em maio deste ano. Após o lançamento bem sucedido de Fandom (2019), o trio surpreendeu e saiu de sua zona de conforto, entregando um projeto divertido, sincerão e diverso, com elementos que vão do eletrônico ao rock, sem deixar suas raízes pop punk e letras sarcásticas de lado. O disco é o resumo perfeito do que o Waterparks é e do que eles são capazes de fazer. Definitivamente, as melhores músicas de sua carreira (como "Fuzzy", "Snow Globe" e "Crying Over It All") e seus futuros clássicos estão presentes em Greatest Hits. "Esse álbum mostra realmente como é a liberdade", destacou a revista NME, e isso resume tudo.

Happier Than Ever - Billie Eilish (por Gustavo Campanili)

Imagina ter a pressão do mundo todo nas costas esperando o sucessor do álbum que te garantiu o Big 4 do Grammy antes de atingir a maioridade... Billie Eilish é a única pessoa do mundo que sabe como é essa sensação. Para nossa alegria, toda expectativa empregada no sucessor do When We All Fall Sleep Where Do We Go valeu a pena. Happier Than Ever foi surgindo timidamente, com singles não tão potentes com "my future", "Your Power", "Lost Cause" e "Therefore I Am". Billie estava guardando o melhor para o final e nos arrebatou com o lançamento do seu segundo disco. O que dizer da segunda parte da música "Happier Than Ever"? Ou então de "Bille Bossa Nova", homenagem que ela nos deu assim, tão de graça! Seu segundo álbum é a prova concreta que ela e seu irmão formam uma dupla imbatível e que ainda podemos esperar muito com a genialidade desses dois.

If I Can’t Have Love, I Want Power - Halsey (por Alicia Araújo)

Tudo que o fandom queria e o mundo precisava! Esse é o gótico If I Can’t Have Love, I Want Power, quarto álbum de estúdio da norte-americana Halsey. Com vocais potentes e elementos de rock industrial, o projeto ainda veio acompanhado de um filme.

Abordando a gravidez, antigos relacionamentos e as dificuldades da vida, o projeto cria uma atmosfera melancólica, mas ainda assim mágica e atraente, como uma floresta encantada na escuridão. Não é à toa que o álbum foi aclamado pela crítica, aparecendo em diversas listas de “melhores álbuns de 2021”, e ganhou uma indicação ao Grammy na categoria Best Alternative Album. A tracklist foi esculpida à perfeição, mas se você quiser uma sugestão “Easier Than Lying”, “Honey”, “The Lighthouse” e “Ya’aburnee” são ótimas pedidas!

Justice - Justin Bieber (por Beatriz Amorim)

Depois de lançar os singles "Holy", "Lonely", "Anyone" e "Hold On", Justin Bieber estreou em março deste ano o álbum Justice com mais 12 faixas e diversas colaborações. Justin é o primeiro artista solo masculino a estrear, simultaneamente, em 1º lugar do #Top200 e na #Hot100 da Billboard com o novo disco, assim como seu single “Peaches” em parceria com Daniel Caesar e Giveon que fez o maior sucesso em seu lançamento e debutou no topo da #Hot100. Com esse novo álbum, o cantor mostra que está mais maduro musicalmente, se jogando em diferentes estilos e se abrindo cada vez mais sobre seu relacionamento, suas vivências e os traumas do passado.

MEMÓRIAS (de onde eu nunca fui) - Lagum (por Laura Araújo)

Este é o mais recente da minha lista, mas não passo um dia sem escutar. O terceiro disco da banda Lagum foi lançado em 26 de novembro. Com algumas músicas já conhecidas como “NINGUÉM ME ENSINOU” e “EU E MINHAS PARANOIAS”, o novo disco é a confirmação do que a maioria de nós sabemos: a banda mineira não tem uma música ruim. É também uma homenagem ao baterista Tio Wilson, que faleceu em setembro de 2020. Após este acontecimento, o terceiro disco, que estava em processo de construção, foi por outro caminho e se desenhou diferente. Por isso os singles “Hoje Eu Quero Me Perder” e “Será” não fizeram parte. Toda bateria do disco é tocada pelo Tio, que havia gravado tudo em um dia que a banda se reuniu para um ensaio por acaso. Isso faz do disco um trabalho muito especial, tanto para a banda, quanto para os fãs. Além disso, as participações estão mais que especiais, no disco temos Emicida, Mart’nália e L7NNON. É um dos melhores trabalhos da banda, mas quando se trata de Lagum, acho difícil escolher apenas um bom trabalho!

Mercury – Act 1 - Imagine Dragons (por Guilherme Santana)

​Mercury é o quinto álbum de estúdio do Imagine Dragons e tem como inspiração a palavra mercurial, que tem por definição: uma pessoa sujeita a mudanças repentinas e/ou imprevisíveis de humor ou mente. É um álbum sincero, que abraça diretamente as extremidades emocionais. Segundo o vocalista, Dan Reynolds, todo o álbum é sobre altos e baixos, é sobre lidar com o luto, com a perda de pessoas e também celebrar a vida. As faixas “Follow You” e “Cutthroat” demonstram os altos e baixos e o conceito de Mercury, onde “Follow You” é uma canção de amor realista e “Cutthroat” fala sobre matar o crítico que há dentro de você. O single “Wrecked” é uma manifestação sobre dor, perda e como seguir em frente.

MONTERO - Lil Nas X (por Gabriel Bonani)

Em 2019, ele conquistou o mundo com o hit “Old Town Road”. Mas se enganou quem pensou que Lil Nas X seria apenas mais um artista One Hit Wonder. Em seu álbum de estreia, MONTERO, ele não só alcança o mesmo feito, como consegue se superar em uma escala que torna impossível não o reconhecer como um dos maiores superstars da música atualmente. Neste disco autobiográfico, ele reúne outros grandes convidados e deixa em evidência sua expressividade ímpar, originalidade admirável e uma versatilidade que nos leva a elementos do pop, hip hop, new wave, trap e muito mais. Desde o clipe polêmico de “Call Me By Your Name” ao hit confiante “Industry Baby”, MONTERO foi, sem dúvidas, um dos momentos mais libertadores, representativos e disruptivos da música em 2021.

Optimist - FINNEAS (por Guilherme Santana)

Optimist é o álbum de estreia do cantor e compositor FINNEAS e segue por um caminho pop alternativo com uma textura moderna e vanguardista. O álbum traz um lado com músicas quentes e sentimentais e outro com músicas mais intimistas. FINNEAS representa temas atuais, como em “The Kids Are All Dying”. “Mesmo que estejamos vivendo uma época de caos e incertezas, a experiência humana nunca vai excluir o amor, o sexo, a diversão, o lazer e a aventura. Se você está apaixonado, você vai escrever uma canção de amor. É assim que o cérebro funciona”, diz o cantor. FINNEAS também analisa o último ano (2020) com a música “Only A Lifetime”, onde teve uma percepção repentina de que poderia sentir falta do tempo que teve com sua família e namorada durante o lockdown. Após vários passos, com singles e um EP, Optimist é um grande marco na carreira como compositor, cantor e produtor de FINNEAS.

Scaled and Icy - Twenty One Pilots (por Beatriz Amorim)

Depois de 3 anos, o duo composto por Tyler Joseph e Josh Dun, Twenty One Pilots, lançou seu tão esperado novo disco Scaled and Icy em maio de 2021 e surpreendeu o público ao entregar um cenário mais alegre, dançante e colorido, mas sem deixar de lado sua marca registrada, a estética conceitual e as teorias que envolvem todo o universo da banda. O single “Shy Away” já passou de 100 milhões de streams no Spotify e o álbum já ultrapassou 600 milhões de streams na plataforma de música. Com 11 músicas no total, o duo prova, mais uma vez, a sua versatilidade e ousadia ao se jogar em novas produções e composições, mas sem perder a essência genial da banda.

Sour - Olivia Rodrigo (por Thaís Vieira)

Pra quem achou que "drivers license" logo no primeiro mês do ano seria apenas um sucesso momentâneo de Olivia Rodrigo, se enganou. Com o álbum de estreia Sour, a jovem de 18 anos mostrou por que foi um dos nomes mais comentados de 2021. Além de trazer a nostalgia dos anos 2000 e do pop rock, suas composições já se tornaram uma marca da artista indicada ao Grammy em sete categorias. Muito mais que a ex vingativa de "good 4 u" ou a menina desiludida de "traitor", Olivia Rodrigo conquistou os críticos e seu sucesso global é mérito do próprio talento.

Te Amo Lá Fora - Duda Beat (por Gustavo Campanili)

Revelação pop de 2018, Duda Beat tinha a difícil missão de superar o incrível Sinto Muito. Exatos 3 anos depois de sua estreia, a cantora pernambucana foi além da sua sofrência pop e adicionou em sua obra elementos de reggae, pagodão baiano no aclamado e queridíssimo Te Amo Lá Fora. Desta vez Duda estava pronta para encarar de frente os demônio de seu passado e lida com muito mais maturidade todas suas desilusões amorosas, e ainda com direito a uma dedicatória a Tomás Troia, um dos produtores do disco e também namorado dela, na apaixonante faixa "Decisão de Te Amar". O álbum ainda nos presenteou com um dos maiores clipes nacionais que já vimos com "Nem Um Pouquinho", parceria de Duda com Trevo.

When Facing The Things We Turn Away From - Luke Hemmings (por Maria Eloisa Barbosa)

When Facing The Things We Turn Away From, primeiro álbum solo de Luke Hemmings, frontman do 5 Seconds of Summer, não foi algo planejado, apenas aconteceu naturalmente como destacou o artista. Lançado em agosto deste ano, nele o músico expõe o seu “eu” mais profundo, detalhando inseguranças, memórias da adolescência e erros do passado, tudo acompanhado de seus vocais poderosos e seguros. Com a produção por conta de Sammy Witte (um dos produtores de Fine Line, do Harry Styles) e John Hill, o talento de Hemmings ficou ainda mais evidente no trabalho, que chegou a atingir o topo do ARIA, parada de álbuns australiana. Em When Facing The Things We Turn Away From, ele está em seu ápice profissional e, principalmente, pessoal. Faixas como "Slip Away", "Mum" e "Baby Blue" deixam claros esses brilhos.

You Signed Up For This - Maisie Peters (por Alicia Araújo)

Se você foi conquistado pela honestidade das composições de Olivia Rodrigo, então a britânica Maisie Peters é uma ótima pedida! Lançado em 27 de agosto, o álbum de estreia You Signed Up For This atingiu o número 84 no Metacritic e colocou a cantora como uma promessa para a música. Misturando o bom é velho pop com influências de alternativo e rock, suas letras abordam as diversas facetas de um relacionamento e os questionamentos relacionados ao início da vida adulta.

E se você está em busca de uma indicação, “John Hughes Movie”, “Villain” e a própria faixa-título são ótimas portas de entrada para a britânica que tem tudo para dominar o mundo!

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