Adam Young recria chegada do homem à lua em seu novo projeto de partituras


Depois de hits como “Fireflies” e “Good Time”, o cantor e compositor Adam Young, mais conhecido pelo Owl City, lançou Apollo 11 um álbum totalmente instrumental cheio de adrenalina e significado, no qual Adam tenta reproduzir um dos maiores eventos históricos: a primeira vez que o homem pisou na Lua.

Apollo 11 faz parte do novo projeto de Adam, intitulado “Adam Young Scores”. O principal objetivo dele com este projeto é fazer, mensalmente, releituras de eventos marcantes para ele. Assim sendo, Adam Young faz da sua jornada artística cada vez mais valiosa, pretendendo agora trazer histórias para a música e dar revivê-las, em um panorama teatral, numa espécie de trilha sonora, que eu nunca havia sentido.

A revelação do primeiro amor de uma pessoa pela música é diferente para todo mundo, mas para mim, foram as partituras cinematográficas – músicas originais escritas para filmes. Estes tipos de hinos falavam minha língua e eu lembro de ficar com olhos bem abertos enquanto ouvia músicas dos meus compositores favoritos. O talento e proeza de John William, Harry Gregson-Williams, James Horner, Thomas Newman e Alan Silvestri me expôs à um mundo criativo que nunca havia experimentado antes. Eu senti que havia caído em um mundo feito exclusivamente para mim. A música falava com meu coração, me movia profundamente, e me deu a confiança de deixar tudo de lado e falar, “Isso. Eu quero fazer isso.
- Adam Young sobre seu novo projeto

No primeiro material do “Adam Young Scores” já deu para sacar bem a genialidade que sairá nas próximas edições. Apollo 11 nos leva para longe, literalmente em todos os sentidos – até para a Lua, e não estou brincando. O álbum explora o nosso sistema sensorial por inteiro, de forma esplêndida. Adam Young não veste a camisa só de músico, mas a de um artista completo, pois ele consegue nos colocar dentro da nave Apollo 11 para viver diferentes sentimentos – desde conquista, até nervosismo e tensão – apenas com a sábia utilização de instrumentos.


A interpretação de Adam Young do que ocorreu em julho de 1969 é inexplicável, de tão fiel ao evento. Não dá para descrever tamanha sensação e pureza deste projeto. É a música falando por si só e fazendo seu poderoso papel de abrir horizontes e levitar corpos desamparados para uma jornada fantasiosa e espiritual. Com o primeiro disco tão mágico e intenso, fica enorme a expectativa para o próximo material do projeto, que deve ser lançado mês que vem. Mas já é previsível que o compositor dará conta.

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