The Neighbourhood apresenta mudanças no recém-lançado EP "Ever Changing"



Na última sexta-feira (21/09), nosso amado The Neighbouhood voltou com um mais novo EP. Desta vez, de uma forma mais puxada para o trap, rap e hip hop. Para ilustrar a ideia, quase todas as faixas têm parcerias com rappers e utiliza mecanismos do gênero. É uma grande mudança para o grupo, mas a gente ama mesmo assim.

A banda conhecida pelo o seu rock alternativo, nos últimos tempos, tem perdido cada vez mais as suas características vindas do próprio rock. Os últimos EPs fazem até uma brincadeira com o fato. Foram lançados em sequência o Hard, To Imagine, The Neighbourhood e agora o Ever Changing. Em conjunto, eles acabaram lentamente dando pistas sobre o que estava por vir. 

Suas mudanças, assim como os nomes, foram graduais, se consolidando mesmo no último deles. O primeiro, ainda era bem parecido com as músicas que o conjunto era habituado. O segundo, começou a sofrer influências do rock anos 80, principalmente com os sintetizadores de “Stuck With Me”. The Neighbourhood foi o álbum, também terceiro da carreira da banda, que englobou quase todas as músicas anteriores com a sua batida ainda mais anos 80. Agora o Ever Changing, muda quase por completo o estilo do conjunto mais uma vez. 

É melhor os fãs se acostumarem com a presença de cor nos lançamentos, pois parece que ela veio para ficar. Novamente, a capa do novo EP, assim como o I Love You, carrega uma casa de ponta cabeça. Algo que também é simbolo da banda. Porém, a imagem que antes era preta e branca, ganha tons de vermelho, amarelo, azul, verde e roxo, todas cores vivas e presentes em suas janelas. Além da aparição de pernas, braços e um boné, o que torna tudo mais divertido. 


Voltando ao Ever Changing, as faixas são mais animadas do que antes e as batidas mais fortes. Logo no começo, “Kill Us All” nos introduz a esse mundo bem hip hop, ao abordar como se fosse o som de “mixagem” em vinil. Com os vocais de Denzel Curry, rapper americano, e versos mais corridos, o cenário do EP já é construído em suma neste momento. 

“Living In A Dream”, um dos singles que conta com a voz do rapper Nipsey Hussle, já diminui o ritmo para batidas mais leves. A sua atmosfera é mais romântica, suave, com influências do pop e da música alternativa, do jeito que a banda fazia antes. “Beat Take 1” segue o mesmo caminho e fala sobre sentir a liberdade, assunto recorrente na compilação das faixas. 


“Paradise”, por sua vez, é a música que mais se parece com as antigas. É notado a volta do rock alternativo, os vocais arrastados de Jesse Rutherford e a dramaticidade que os seguidores tanto gostam. A cena entre casal ainda é o destaque, assim como nas outras, mas tudo se torna mais romântico. Já “Beautiful Oblivion” volta ao estilo rap pesado, até mesmo pela parceria de mais um rapper americano, desta vez Jay IDK. Para os que são acostumado a atmosfera tranquila do conjunto, estranha ao primeiro ouvir. Sua letra é mais agressiva e tudo mais agitado. Fechando com chave de ouro do mesmo jeito que o Ever Changing começou. 

Apesar de tudo uma coisa é certa, The Neighbourhood está em constante mudança e ainda irá mudar em alguns aspectos. Mesmo assim, mostra que não abandona as suas raízes. Atualmente os integrantes ainda estão em uma nova turnê em decorrer dos novos lançamentos, que irá ter o seu fim no próximo dia 6/10 . Desta forma, mal podemos esperar por novas datas!

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