Após anos de sucesso como baterista do 5 Seconds of Summer, Ashton Irwin se aventura agora em um projeto solo promissor que promete te surpreender no primeiro play. O disco Superbloom é um marco inventivo de honestidade e libertação artística, onde o músico abre o jogo sobre inseguranças e reflexões muito pessoais, sempre acompanhado de uma linha mais alternativa do que o pop punk comercial do 5SOS.
Em um trabalho completamente despretensioso, Ashton Irwin lembra até um pouco do passo disruptivo que Harry Styles deu em sua carreira com o álbum de estreia. Aqui ele deixa de lado o som sob medida do 5 Seconds of Summer para realmente transbordar sua verdade em Superbloom, que é assinada com uma raiz no rock dos anos 90, incluindo inspirações como My Bloody Valentine, Soundgarden, Tears For Fears e The Cure. Jamais ouviríamos músicas como "Greyhound", "Greyhound" e "The Sweetness" em um álbum do 5SOS, por exemplo.
Além de experimentar novos sons ao lado do produtor parceiro Matt Pauling, Ashton aproveitou esse novo capítulo de sua carreira para entregar um nível de composição realmente exemplar enquanto aborda suas inseguranças com o corpo no single intimista "Skinny Skinny", a luta pela sobriedade na brilhante "Matter of Time", reflexões sobre masculinade tóxica na performance visceral de "The Sweetness" e até sua insatisfação com algumas músicas que já fez no passado ao lado da banda, como comenta na faixa "Perfect Lie".
Ver Ashton Irwin em um lugar tão vulnerável e puro de sua música é realmente muito precisoso. Além da versatilidade surpreendente, o artista exala confiança em um projeto ousado que merece sua atenção. Superbloom leva Ashton Irwin para outro patamar em um marco de autenticidade pulsante e muito natural.
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