Justice anuncia novo álbum e lança single com participação de Tame Impala

Recentemente, o Justice chegou com muitas novidades para os fãs. Como anunciado, no dia 26 de abril, a dupla de música eletrônica francesa lançará o seu próximo álbum de estúdio, Hyperdrama. Como forma de dar uma prévia do projeto, o duo disponibilizou dois singles na última quarta-feira (24): “One Night/All Night”, com a participação do Tame Impala, e “Generator”

No caso de “One Night/All Night”, a música veio acompanhada de um clipe psicodélico, dirigido por Anton Tammi. A proposta do vídeo é retratar uma viagem dentro do corpo humano, especificamente pelo coração. O visual colorido, pulsante e fortemente iluminado tem tudo a ver com o conceito da sonoridade diversa, como pontuado pela banda em comunicado.

“A música tem o Kevin [Parker] cantando. Essa é a pedra essencial desse disco. Tipo, OK, vamos fazer uma música que comece toda techno, depois seja toda disco music, e depois toda techno de novo. É um pouco como quando você tem um vinho que não combina tão bem com o que você está preparando, e os gostos meio que brigam por atenção, mas ainda assim é gostoso”.

Conforme publicado pela Stereogum, também declararam:

“Kevin tem um senso de melodia que é fascinante, já que ele consegue escrever melodias que parecem simples e naturais, mas ao mesmo tempo muito peculiares. Esta música oscila entre uma sonoridade eletrônica e disco, nunca com as duas características ao mesmo tempo. Essa ideia de mudar instantaneamente de um gênero para outro dentro de uma música percorre todo o disco e talvez seja mostrada de forma mais clara em ‘One Night/All Night’.”


Já a instrumental “Generator” seguiu outro caminho. Na mesma nota, o Justice descreveu a faixa robótica como semelhante à “Getaway”, lançada pela Salsoul Orchestra em 1977, porém com a adição de elementos techno clássicos dos anos 90. “Os dois principais tipos de música que coexistem no ‘Justice’ desde o início são disco funk e a música mais eletrônica. E, especialmente em ‘Generator’, fazemos com que eles coexistam, mas não de forma pacífica”, afirmaram. 

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