A genialidade de LSD, supergrupo formado por Sia, Diplo e Labrinth

Desde que “Genius” foi lançada, LSD tem chamado cada vez mais atenção com sua união tão inesperada e uma musicalidade tão bem amarrada. O supergrupo formado por Sia, Diplo e Labrinth é, sem dúvida alguma, uma das maiores surpresas do mundo da música em 2018.

Para quem não sabe, Sia já até chegou a trabalhar junto aos seus atuais parceiros de grupo anteriormente. Labrinth e ela deixaram todos nós de boca aberta em frente às telas de cinema ao se juntarem para a maravilhosa “To Be Human”, faixa que brilhou na trilha sonora de Mulher Maravilha. E Diplo e Sia já trabalham juntos na versão original de “Elastic Heart”, que apareceu na trilha sonora de The Hunger Games: Catching Fire. Agora os três se unem para um projeto inusitado, criativo e extravagante.

O anúncio da formação do LSD foi uma das coisas mais aleatórias que poderiam acontecer no mercado fonográfico, mas também foi uma das melhores surpresas, sem dúvida alguma. Diplo mais uma vez prova ser um dos melhores produtores da atualidade, nos entregando EDM e trap de qualidade que fundem com as performances vocais de Labrinth e Sia que ecoam como um verdadeiro sinônimo. As três faixas que tivemos até agora só comprovam uma coisa: os três trouxeram o que sabem de melhor para um estilo realmente próprio deles e incrivelmente original. 


A dramática “Genius” foi a primeira confirmação disso. Acompanhada de uma produção fantástica de Diplo, dois dos vocalistas mais poderosos da atualidade (Sia e Labrinth) levaram a faixa para um patamar quase que inalcançável, de forma dinâmica e maravilhosamente inspirada. Foi com uma textura quase que teatral, os três trouxeram um trabalho forte e com uma sonoridade atual bem promissora.


Já em “Audio”, a segunda amostra do projeto, nos deparamos com camadas refrescantes que, ao chegarem no breakdown, nos leva a um verdadeiro êxtase musical. Mais uma vez, o grupo flerta com as melhores características de cada gênero em tendência para criar um som versátil, criativo e bem original. Flertando com electro-pop e um pouco de urban, o trio demonstra saber como fazer um hit de qualidade. Não teremos muito tempo até o verso “We can’t live without the rhythm” estar na cabeça de todos ao redor do mundo.


No último single lançado, “Thunderclouds”, o impacto foi o mesmo. Embalados novamente por um clima dançante já bem singular do LSD, o trio trouxe uma fluidez divertida e exótica, com um soul despojado e bem contemporâneo, que ganha um destaque a mais nas vocais tão consistentes de Labrinth e Sia. Ouvir a música proporciona uma viagem estética surreal.

Analisando o que temos até agora, já podemos dizer que estamos muito ansiosos para o álbum completo, que deve chegar no fim deste ano. Com uma identidade artística e uma musicalidade realmente autêntica, três mundos colidem em uma sintonia e harmonia contemporânea, exuberante e inusitada. É exatamente essa pluralidade tão rica que faz de LSD uma das melhores coisas que o mercado da música poderia ter em 2018.

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