Em coletiva de imprensa, Iza dá detalhes do novo álbum “AFRODHIT”, conta novidades do show do The Town e muito mais!

Ela está de volta! Muito mais potente e se desafiando cada vez mais, Iza mostra 100% da sua essência com uma mistura de batidas, gêneros e referências no novo álbum AFRODHIT. Iza é luz, simpatia, empoderamento, ousadia e muitos outros adjetivos que eu poderia ficar escrevendo aqui pra sempre. Mas acima de tudo, Iza é uma mulher corajosa que não tem medo de se jogar, mostrar quem ela é hoje, e expor também suas vulnerabilidades. Este é o enredo que a faz brilhar em AFRODHIT.

Vivendo agora uma vida mais leve, livre e segura de si, a cantora contou todos os detalhes da construção do álbum AFRODHIT, o feats presentes nele, falou sobre turnê, show no The Town e mais!

Perguntada sobre o quanto o novo álbum a representa, Iza foi sincera: "Eu acho que Afrodhit é 100% eu. Me reencontrei como artista com esse álbum, eu passei por um processo de evolução pra eu conseguir falar sobre coisas que aconteceram ou então sobre coisas que eu não me sentia confortável pra falar antes, como por exemplo, falar de sexo mais explicitamente. Eu to vivendo um momento muito especial de criatividade e eu acho isso muito incrível. Esse álbum foi feito com muitas pessoas que eu admiro, com muitas mulheres, então também por isso ele é muito mais eu, porque ele é o álbum mais feminino que eu já fiz, mesmo que o primeiro tenha se chamado 'Dona de Mim'".

Iza também foi muito honesta sobre os seus sentimentos em relação ao álbum e as diferenças que ele tem comparado a tudo que ela já lançou. Ela relata que está se sentindo mais segura e vulnerável agora e que as músicas do “Dona de Mim” eram músicas muito importantes pra ela em outro momento. "Porque eram músicas de se levantar, de correr atrás, de se reerguer e eu acho que nesse momento o meu álbum não é um álbum de superação, eu acho que ele é mais verdadeiro, mais vulnerável, porque nem todos os sentimentos que a gente tem, nós temos orgulho de compartilhar com as pessoas e eu me sinto evoluída nesse sentido", diz ela.

O novo disco está mais recheado do que nunca, mostrando uma pluralidade de estilos musicais e com os mais diversos feats, entre eles tem o Russo Passapusso, da banda BaianaSystem, na música "Mega da Virada". "Sempre foi um sonho meu gravar com o Russo, eu sempre fui muito fã do Baianasystem, eu acho eles inacreditáveis, revolucionários. O Russo é um performer absurdo foi um presente fazer essa música com ele. Quando a gente compôs 'Mega da Virada', instantaneamente a gente pensou neles, porque a gente saiu do reggae dub e entrou num pagodão e o primeiro nome que veio foi o nome do Russo e graças a Deus ele teve tempo e vontade também de fazer parte disso", conta a cantora.

Com muito bom humor, Iza também conta a história por trás do feat com Tiwa Savage, cantora nigeriana, conhecida como Rainha dos Afrobeats que participou da trilha sonora de "The Lion King" produzida por Beyoncé. "Nossa, essa parceria pra mim foi um presente, eu nem acredito que eu tenho uma música com a Tiwa. É uma história até meio engraçada porque eu acompanho a Tiwa desde sempre, eu sou muito fã e eu ficava pensando assim: Eu ainda vou gravar com essa mulher, ainda vamos fazer músicas juntas e ela foi lá e participou de um projeto com a Beyoncé e eu falei: eu nunca mais vou gravar com essa mulher, ela já está em outro patamar".

"A nossa conversa foi por vídeo com a galera que tava compondo comigo e o produtor da Tiwa e na verdade ele mandou 2 músicas pra mim, perguntou qual música que eu gostaria de cantar e eu gostei muito das duas, então quando você escuta em 'Bomzão' uma batida quando a música vira, é realmente ela virando outra música e aí no estúdio eu pedi pra juntar as duas músicas, o produtor também gostou e foi muito legal", completa ela.

"Fé Nas Maluca" foi o primeiro lançamento de AFRODHIT em parceria com a Mc Carol e no clipe, Iza, como diretora criativa, cria uma narrativa sobre a deusa do amor, mas revela que quis sair da zona de conforto: não quis dançar, nem cantar no videoclipe como antigamente, apenas criar uma história pro single, como num filme e que vai rolar continuação, agora conectada com outras músicas do disco.


Falando sobre a identidade visual do álbum que remete a mitologia grega, Iza conta como surgiu essa ideia: "Eu sempre quis contar uma história de um ser que fosse meio esquisito sabe, um ser que não fosse nem humano, nem extraterrestre, mas que fosse diferentão. Tem um filme que eu amo muito que passava na sessão da tarde que era 'Splash: Uma sereia em minha vida' e sempre quis contar uma história assim, de um ser meio esquisito, que se adapta, que ninguém pode saber que não é exatamente humano e eu sou meio nerd também, eu via um desenho que se chamava 'Steven Universe' e eu nunca tinha visto uma heroína que falasse igual a Garnet do desenho e ela é maravilhosa. Eu queria contar uma história que tivesse esse misticismo e a Afrodite é essa Deusa mesmo que volta pra terra de tempos em tempos. Aquelas placas que a gente vê no clipe, aquelas imagens é como se fosse a representação de outros povos da Afrodite de outras vezes que ela veio e ela se manifesta de uma forma extraterrestre. A história que a gente conta ali no prólogo é sobre ela se formando ali no seio da terra e ela vem pro mundo se sujar de vida mais uma vez e ter a experiência do amor, as formas do amor, porque esse álbum é sobre isso, o amor próprio, o início, o termino e os momentos. E os visuais do álbum também tem inspiração do filme 'Cocoon' e 'Bacurau'", conta ela.

Passeando pelos mais diferentes gêneros musicais, como o afrobeat, rap, funk, R&B e reggae, a cantora explica que conectar tudo isso nesse álbum não foi de caso pensado e com o funk, por exemplo, é um estilo que ela ouve e gosta bastante, mas não tinha se encontrado na sua versão musical ainda. "É um estilo que está presente nas nossas vidas desde muito tempo, só que eu ainda não tinha encontrado meu caminho artisticamente em relação a isso. Acabou surgindo naturalmente. Eu tava ouvindo várias coisas, estava apta pra criar, com tempo ali pra fazer as coisas e eu acho que os ritmos que eu passei por 'Afrodhit' não foi nada muito pensado, só acabou acontecendo. E ao mesmo tempo que eu tô fazendo um passeio, eu acho que as coisas se arredondam, se comunicam entre si, quando a gente fala do afrobeat. Eu acho que tudo ali é música preta em sua maioria, inclusive foi uma forma de encontrar esse nome 'Afrodhit' que também foi influenciado por esse estilo musical afrobeat, então foi muito divertido passear por esses estilos agora com outro olhar, com uma outra postura e vivência".


Carismática, Iza revela um pouco de como está sua rotina agora com a divulgação da nova era de AFRODHIT e faz uma comparação reflexiva com a época de "Dona de Mim". "Louca (diz ela com bom humor e rindo da situação, falando da rotina), eu lembro que até aquele momento eu nunca me havia me sentido tão importante na minha vida. Eu acho que eram uns 6 veículos falando comigo o dia todo, pessoalmente, e estar aqui hoje com vocês é inacreditável. A rotina está muito exaustiva, mas ao mesmo tempo está absurdamente gratificante. Por exemplo, para fazer as fotos de divulgação do álbum e os visuais que a gente criou, eu estava em um estúdio gigante que eu normalmente uso pra fazer fotos pra essas revistas chiques e eu lembrei da sessão de fotos de “Dona de mim” que era em um quarto pequenininho. Então, é exaustivo mas não tem como não comparar, é muito legal. Arrancando a calcinha pela cabeça, mas muito grata e feliz por estar conseguindo fazer isso tudo com essa estrutura e reconhecimento".

THE TOWN E TURNÊ AFRODHIT

"O show do The Town que vai acontecer no dia 10 de setembro. Vai ser o primeiro show do álbum. Tenho shows antes disso e nesses shows eu vou cantar músicas novas, mas no The Town que eu vou contar mesmo a história do álbum pela primeira vez. Talvez ele sofra algumas adaptações porque como é show de festival, a gente acaba cantando as músicas que a galera conhece também e em relação a estrutura também, porque o palco do The Town é inacreditável, absurdo, então vamos ter que dar uma adaptada depois pra turnê e eu mal posso esperar, porque é o mais legal né, ver as pessoas cantando as músicas novas", revela a cantora.

Ainda falando de The Town, Iza conta que os visuais que terão no palco estarão bem alinhados com o que é cantado nas músicas e que vai ser muito divertido contar essa história no palco trazendo a narrativa da mitologia, mas que será bem diferente do show do palco mundo no Rock In Rio. Ela contou também que sempre gostou muito de banda, de instrumentos, backing vocals, então vão ter arranjos novos para as músicas.

Está mais que claro que Iza se entregou 100% nesse novo álbum e está mais madura, segura e mais completa nessa nova fase. Como ela mesmo disse, "eu me sinto muito mais dona de mim agora".

Ouça  AFRODHIT em todas as plataformas digitais!

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