"Let Me Down Slowly", de Alec Benjamin, ganha dramaticidade em dueto com Alessia Cara

Nessa última terça-feira (8/1), pudemos ouvir mais uma novidade do pop melancólico após o lançamento de “Let Me Down Slowly”. A música já fazia parte do álbum Narrated For You de Alec Benjamin. Porém, agora ganha uma nova versão com a adição dos vocais da nossa princesinha Alessia Cara.

Em relação à sua sonoridade, não houveram muitas mudanças. A atmosfera continua suave, mas triste e com a maioria dos sons eletrônicos. Muito sentimentalismo já era evidenciado por uma espécie de orquestra futurista, que ganha vida com o violino, teclado, guitarra, corais e efeitos de “eco” ao fundo que harmonizam de forma épica. A combinação das vozes surgiu apenas para deixar a vulnerabilidade florescer ainda mais. O que antes era dramático, ficou ainda mais, principalmente no refrão.


A sua letra, como o próprio compositor alegou em entrevista a Billboard, fala sobre um relacionamento passado. Os dois personagens principais da narrativa vão se afastando à medida que a música vai chegando ao fim. De modo que, já na ponte, o narrador não consegue manter os sentimentos sob controle. A faixa funciona como um pedido de piedade. Os seus versos pedem repetidamente para que, se a pessoa for deixa-lo, que deixe lentamente e de forma caridosa. Mesmo assim, quando chegamos ao seu final ele não consegue evitar a queda.

Em primeira pessoa, Benjamin não quer que esses momentos vão embora. Não quer perder a pessoa amada. Mostra total vulnerabilidade e emoção. Dá vontade de dar um abraço neste novo cristalzinho do pop. Ele merece nosso amor e atenção. Aliás, esse é o momento perfeito para Alec Benjamin brilhar. O encontro dele com a Alessia é algo que a gente precisava e nem sabia. O pop sentimental e dramático colidem entre si e nos pegam de jeito.  

“Let Me Down Slowly” combina perfeitamente as duas vozes, assim como a narrativa e a sua sonoridade. Não é como um “break up song” comum, pois não expressa arrependimento, saudade ou remorso. Mostra o acontecimento como se fosse em “tempo real”. É incrivelmente genuíno, real e impactante.


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