Na sequência, Bea Miller traz versos empoderados e perspicazes para o pop soul excêntrico de “forever is a lie”, faixa que reflete sobre como tudo é momentâneo hoje em dia. E logo depois, ela diminui um pouco o ritmo para o charme exótico de “making bad decisions”, que chega como um dos marcos do projeto, apresentando versos brutalmente honestos sobre autossabotagem.
E claro que o EP não se faz só de autodepreciação. Bea Miller canta sobre um amor incondicional em “i never wanna die” e traz uma explosão de serotonina na animada “wisdom teeth”, onde ela busca restaurar sua autoconfiança. Mas é com uma melodia lenta que se encerra elated!. Parecendo um verdadeiro hino da juventude, a intimista “self crucify” fecha com chave de ouro em um tom memorável, honesto e catártico.
Em elated!, Bea Miller surpreende com uma evolução artística e pessoal admirável, aceitando e se reconciliando com suas maiores inseguraças e o desequilíbrio emocional que representa uma geração movida pela ansiedade. É um trabalho que ecoa em um tom libertador e terapeutico.
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