Explorando novos caminhos, Bemti lança o segundo álbum de sua carreira: “Logo Ali”

Realizado pelo edital Natura Musical, o disco “Logo Ali” do mineiro Bemti foi para o mundo! Esse novo trabalho chega com diversas colaborações e participações especiais, como Jaloo, Fernanda Takai, Marcelo Jeneci e Paulo Novaes. Além disso, está dividido em dois atos unidos por um interlúdio, deixando o álbum mais especial ainda!

Para começar, vamos falar sobre o nome do disco, que segundo Bemti: “Evoca o que dizem sobre não confiar quando um mineiro te diz que algo está ‘logo ali’, porque geralmente está muito longe, mas a gente precisa aguentar até chegar lá”. O cantor diz achar bonito o simbolismo de tantas pessoas terem colaborado no álbum, apesar da distância devido à pandemia. “São as pessoas que nos acompanham nessas jornadas que precisamos suportar individualmente”, conta.


Em um ritmo acelerado com um pop tropical, “Catastrópicos!” tem a participação de Jaloo e foi o primeiro single do disco. Seguindo a “trilogia dos pontos de exclamação”, temos “Se Entrega”, ambos no primeiro ato, e “Samba!” com participação do duo ÀVUÀ. Sobre essa trilogia, Bemti conta que a criou como uma história paralela, para brincar e demonstrar um pouco da superlatividade sonora do “Logo Ali”.

Quando o Sol Sumir” conta com a participação de Fernanda Takai, cantora indicada ao Grammy Latino 2021, e foi escrita por Bemti em parceria com Roberta Campos. “Salvador”, o interlúdio que separa o primeiro e segundo ato, é uma poesia recitada pelo mineiro junto à Josyara. A última participação na interpretação de músicas do disco é de Murais, na canção “Do Outro Lado (Mantra Tornado Grito)”, que anuncia: o mundo está realmente acabando!


Além das participações citadas a cima, entre os musicistas convidados estão Helio Flanders, Paulo Santos (do grupo Uakti) e Marcelo Jeneci, que também co-produziu, tocou e cantou vocais de suporte na faixa “Livramento”, junto a Paulo Novaes. Nas composições, assinaram também Nina Oliveira, Barro e Pedro Altério (membro do 5 a Seco).

O disco está dividido em dois atos unidos pelo interlúdio. Bemti é formado em audiovisual e diz gostar da ideia de fazer discos narrativos. “O primeiro ato é mais diurno, afetivo e pré-apocalíptico enquanto o segundo ato é mais noturno, solitário e cataclísmico. O final aponta para uma vontade de viver muita coisa mesmo num cenário inóspito, e se pergunta quando e se a gente realmente chega nesse outro lado”, conta.


O novo trabalho de Bemti esbanja brasilidade de uma forma muito gostosa de se ouvir. O som da viola caipira de 10 cordas explorado pelo cantor, é expandido para arranjos de proporções épicas! A expectativa do mineiro é de que “quem escute o disco se sinta parte desse mundo sonoro onde estamos todos reunidos: um mundo instigante e apaixonante. O logo ali”.

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