Tinashe está mais poderosa do que nunca em "Joyride"



Em meio ao turbilhão de novidades no mundo da música, os fãs de R&B também acordaram felizes, ainda mais depois de tanta espera. A cantora Tinashe aproveitou essa sexta-feira (13/04) para lançar o seu tão aguardado álbum. Mais forte do que nunca, ela volta com uma nova era que promete ser a mais animada.

Para quem não sabe sabe, esse novo disco intitulado Joyride foi anunciado em 2015, porém só teve o seu lançamento agora, em 2018, devido a diversos problemas com a gravadora (#JusticeForJoyride). Apesar dos apesares, cada segundo de espera foi recompensado com os vocais aveludados da cantora e da produção sem igual. 

Neste novo material, o nosso querido R&B alternativo se mostra ainda mais presente do que nos últimos álbuns lançados. Joyride ainda conta com importantes parcerias, como aquelas com os famosos rappers Future, Ty Dolla $ign e Offset, além de ter toda a preocupação com a sincronia entre o ritmo e a fala. A história e a temática é construída facilmente pela linha sonora extremamente refinada. Em uma das músicas mais sensuais do álbum, “Oh La La”, é possível até ouvir sons de rangidos ao fundo. Tudo isso contribui para a construção de uma atmosfera incrivelmente coesa e poderosa, muito impressa também no hit "No Drama", em que a cantora veste uma figura incrivelmente badass para arrasar em uma linha feroz que esbanja atitude.


Joyride abre até a possibilidade de ser uma extensão mais animada e ousada de Nightride, o seu quinto mixtape. Ambos levam reflexões sobre a vida amorosa, porém cada um de seu modo: Nightride com seu jeito mais sóbrio e melancólico, enquanto Joyride traz uma Tinashe incrivelmente confiante e sedutora, que embala perfeitamente um som mais divertido e despojado.

Um dos mecanismos sempre utilizados pela cantora, os interludes, não foram de forma alguma dispensados neste hinário recém-lançado. Eles colaboram na construção de uma narrativa linear e muito interessante, que nos guia desde a atrevida e irreverente "Joyride" até a desoladora e incrivelmente intimista "Fires and Flames", que mostra um lado frágil da cantora de um jeito surpreendente. A vulnerabilidade e entrega da cantora neste último número faz do álbum realmente "Grammy worthy".

A cantora e dançarina tem uma vasta história na mídia para alguém com apenas 25 anos. Sempre ativa, já lançou cinco mixtapes e dois álbuns (contando com Joyride) após o fim do The Stunners, grupo no qual participava ao lado de da nova revelação da música, Hayley Kiyoko. A partir daí, mudou do pop para o R&B autêntico que compõe hoje e o resultado disso foi sucesso puro, né. Está nítido neste álbum, que deixa claro o fato de que Tinashe veio para ficar. Fica só aqui uma mensagem: devemos valorizar mais a rainha, porque ela ainda vai longe!

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