Em seu álbum de estreia "What Could Possibily Go Wrong", Dominic Fike prova que tem tudo para ser o próximo grande fenômeno da música!

A nova sensação da música, Dominic Fike, acaba de compartilhar seu aguardado álbum de estreia, What Could Possibly Go Wrong. O trabalho promete consolidar o nome do cantor dentro da cena, dando reconhecimento à sua personalidade artística selvagem e muito original. Assim como foi afirmado pelo The New Yorker, a ascensão de Dominic ao estrelato parece inevitável.

Nativo de Flórida, o músico promete fazer história na música pop com seu som camaleônico tão único, responsável por sustentar um hip hop que flerta com o pop alternativo e escorre indomavelmente por grandes influências de rock. É assim, entre esferas inovadoras, que tudo parece se encontrar de forma inusitada e genial em seu debute.

Mas não é só de músicas lendárias que Dominic Fike promete construir seu legado. O cantor de 24 anos sempre foi admirado por sua personalidade ativista e posicionamento político, que recentemente emocionou muita gente. What Could Possibly Go Wrong foi inicialmente adiado devido aos protestos que se espalharam por toda a América, que Fike abordou, além de detalhar sua própria história com a brutalidade policial em um poderoso texto que compartilhou com os fãs


"Minha vida foi amaldiçoada desde pequeno. Desde então, percebi que a verdadeira maldição é que o sistema em que vivemos foi projetado para que possamos perder repetidamente. Eles queriam que desaparecessemos.", refletiu ele. 

É aí que entramos no contexto do novo disco. Suas letras podem não ser diretamente políticas, mas sua paleta sonora grita resistência de alguma forma. Toda a vivência de Dominic parece ganhar forma em músicas destemidas, ferozes e grandiosas. Se o cantor foi diminuído algum dia, agora ninguém consegue pará-lo. Ele vai longe!

Em What Could Possibly Go Wrong, Dominic reflete sobre problemas que ele enfrenta consigo mesmo, com a fama, a família e a sociedade como um todo. Sem filtros, ele traz um som que viaja por uma linha tênue entre Twenty One Pilots e Brockhampton. 


“Baby, come here / I get so lonely at night”, indaga ele entre guitarras eletrizantes na faixa de abertura. E por mais que ele comece de forma visceral em “Come Here”, ele segue o álbum explorando várias outras atmosferas. Seja no indie pop animado de “Double Negative (Skeleton Milkshake)”, na suavidade amarga de “Good Game”, no som despojado e renovador de “What’s For Dinner?”, no flow irresistível de “Vampire” ou na letra vulnerável de “Superstar Sh*t”, Dominic Fike sabe fazer de cada canção um momento épico. 

Mas como todo álbum, também temos aqui alguns destaques que você não pode deixar passar. “Cancel Me” é um despretensioso momento anti-hollywood que exala a essência do artista por completo: "I hope they cancel me (Why? Why?) So I can go be with my family (Why? Why?) So I can quit wearin' this mask, dawg (Damn)", canta ele. Por sua vez, “Why” apresenta um dos ritmos mais solares do disco, mas o fato dela ser acompanhada por versos inquietantes e questionadores faz a faixa ser muito mais impressionante do que um simples hino feliz. 


“Chicken Tenders” é certamente outra grande favorita. A faixa foi escolhida como carro-chefe do lançamento e representa o projeto muito bem. Com uma pegada despojada e promissora, Dominic desbrava todo o glamour que a fama pode trazer, tudo embalado por melodias invejáveis. Nasceu para ser hit. E, para encerrar com chave de ouro, temos um piano turbulento na faixa de encerramento, “Florida”, que destaca a alma hip hop do artista entre versos sobre a vida dele como nativo da Florida: “Cold inside and I’m a Southern Florida boy / Shoulda told the judge to before they locked me up / It ain’t shit in the universe that could stop me”.

Ouvir ao What Could Possibly Go Wrong é como uma rebelião. O lançamento é autêntico, humano e silvestre ao mesmo tempo. Dominic Fike impressiona com um mindset audacioso e sem amarras. E é aproveitando o título do disco que te pergunto: o que poderia dar de errado? O caminho de Dominic parece já estar destinado para que ele seja o próximo grande fenômeno da música.

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