Bastille apresenta "Give Me The Future",um álbum pop e elegante que explora a ansiedade milenar em um mundo tecnológico.

É álbum que leva a ideia das possibilidades ilimitadas do futuro e viagens por toda parte, explorando o potencial de ser qualquer um em uma paisagem de sonhos sem amarras do dia a dia, fazendo do escapismo a estrela do show.

Repleto de referências a filmes de ficção científica, literatura e videogames, o álbum “Give Me The Future”, explora o país das maravilhas futurista e livre de restrições — cada canção traz uma paisagem diferente de sonhos, um lugar onde você pode viajar no tempo, para o passado e para o futuro, para ser qualquer pessoa, fazer qualquer coisa e abraçar uma nova onda de tecnologia, o que nos permite nos perder dentro de nossa imaginação.


É um registro que leva a ideia das possibilidades ilimitadas do futuro e viagens por toda parte, desde um passeio no edificante México com “Thelma + Louise” - vivendo a vida em seus próprios termos - até a Nova York dos anos 80, no brilhante e magnifico “Club 57”, até uma cama de hospital na Austrália para o devastador, mas esperançoso, “No Bad Days”, falando sobre perdas. O auto-empoderamento que vem com a perda de si mesmo em um mundo virtual é representado em "Distorted Light Beam", se afastando do mundo e sonhando com algo melhor.


A faixa “Stay Awake” fala sobre o relacionamento virtual, e vaga por caminhos promissores de que “loucos e geeks, podemos governar o mundo, ter tudo / Não importa se é real”. Já a querida pelos fãs, "Plug In...", temos Dan Smith, em um meio-rap, criticando o desejo da cultura de lucrar com a mudança positiva. "As calotas de gelo cairão, Cali queimará / Negação intencional até que seja minha vez / Bando de velhos brancos que não dão a mínima / Já estamos nos divertindo?".

Um destaque especial à “Promises” onde escutamos a voz do premiado ator, músico, escritor, criador, produtor, diretor e ativista Riz Ahmed, em uma peça de palavras faladas evocativa e encantadora. O monólogo de Riz, é um poema que encontra conforto em outras pessoas enquanto o mundo queima lá fora. Durante o álbum, é possível escutar linhas de baixo de discoteca, uma orquestra de sintetizadores, guitarras e diferentes outros elementos.

Bastille, em vez de fazer uma crítica à geração de mídia social, o quarto álbum é sobre encontrar alegria, qualquer que seja seu entorno, como dito em "Future Holds": "Quem sabe o que o futuro reserva? / Não importa se eu tenho você”.

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