Os melhores covers do BBC Radio 1 Live Lounge


Com artistas incríveis cantando as músicas de outros artistas incríveis, fica difícil escolher entre a versão original e o cover – ainda bem que não precisamos.

O Live Lounge é um segmento da rádio britânica BBC Radio 1 que traz artistas famosos para uma sessão acústica em que cantam uma música de sua autoria e um cover de músicas igualmente famosas de outros artistas. A proposta é combinar gêneros diferentes e conseguir ritmos completamente novos – e muitas vezes até melhores – para as canções originais, e é exatamente com essa ideia que trouxe aqui as melhores versões do programa musical.

Ed Sheeran – Dirrty (Christina Aguilera feat. Redman)
Ed Sheeran com um violão e eu não preciso de mais nada. Poucos artistas soam tão bem no acústico quanto soam em estúdio e Ed é uma delas. Nessa versão quase irreconhecível de um dos clássicos de Aguilera, o teclado e os backing vocals foram só acessórios para o ruivo, que conseguiu deixar sua marca e até arriscou a recriar os versos de Redman. Conseguiria facilmente enxergar a música no X – bem que poderia ser uma faixa bônus, né.


All Time Low – Elastic Heart (Sia)
Ah, que saudade que eu estava de All Time Low. E que versão linda de Elastic Heart. Depois de lançar um álbum com ótimos singles no começo de 2015, a banda nos presenteou com um cover inovador de uma das cantoras com maior potencial vocal da música atual. Antes de ouvir, eu nunca imaginaria que chegaria aos pés da canção original, mas Alex Gaskarth entregou uma performance sólida e segura.


Bastille – We Can't Stop (Miley Cyrus)
Se essa lista estivesse numerada, esse cover definitivamente estaria no Top 3. Foi um dos primeiros Live Lounge que ouvi e instantaneamente me apaixonei por essa versão brilhantemente executada pelo Bastille. We Can’t Stop em uma voz masculina foi uma surpresa bem agradável e o que é Dan Smith dando ênfase no final das frases do pré-refrão com seu sotaque britânico? Sem falar no instrumental completamente novo que só a deixou mais memorável.


Arctic Monkeys – Hold On, We’re Going Home (Drake)
Arctic Monkey e Drake é o melhor dos dois mundos. Gosto muito de ambos e quando ouvi esse cover, automaticamente viciei e vez ou outra me pego no Youtube assistindo a esse vídeo só pra ver o Alex Turner fazendo pose de galã pegador, rs. Hold On, We’re Going Home é ótima por si só, com os vocais ecoantes de Alex e os instrumentais da banda, então, fica melhor ainda. Agora, cadê Drake fazendo cover de Arctic, pra ontem?


Taylor Swift – Riptide (Vance Joy)
No vídeo, parece que Taylor Swift se divertiu tanto fazendo esse cover no Live Lounge quanto eu o ouvindo aqui em casa, rs. Infelizmente, é desde o Red que não ouvimos nada novo de Taylor no piano, e assim como todas as vezes, aqui essa interação funcionou muito bem. Riptide ficou igualmente boa na versão mais lenta e se Taylor foi do country para o pop em seu último trabalho, ela mostrou que no próximo deveria também considerar arriscar para o indie.


Florence + The Machine - Where Are Ü Now (Skrillex & Diplo feat. Justin Bieber)
Antes de mais nada, vale a pergunta: existe algo em que a Florence toca que não fica perfeito? Em mais um exemplo de reconstrução total de uma música, a ruiva começa com vocais suaves e termina atingindo suas características notas altas. As batidas da banda são outro ponto alto da versão, bem muito simples, mas igualmente intensas. Até mesmo a flauta do refrão original de Where Are Ü Now foi reproduzida aqui pela própria Florence. Genius.


Hozier – Problem (Ariana Grande)
Dessa vez foi o Hozier quem levou a igreja até o Live Lounge. E ainda bem que o fez, pois a versão de Problem ficou incrível. Seus vocais melancólicos substituíram o vozeirão de Ariana Grande e um coral ao fundo entrou no lugar dos saxofones e dos trompetes da versão original. Foi uma produção bem grande e bem bacana, que deveria ter sido mais divulgada na mídia. Vale muito a pena ouvir!


Demi Lovato – Take Me to Church (Hozier)
Se tem uma coisa da qual não podemos duvidar é que Demi Lovato manda muito bem cantando ao vivo. Não é qualquer um que poderia apenas pegar Take Me to Church e cantá-la, mas Demi conseguiu entregar tudo o que tinha que entregar e mais um pouco com facilidade. E no finalzinho, quando ela para de cantar e olha pro lado, foi como se nem ela mesma estivesse acreditando na nota final que encerrou a musica, hahahah.


Miley Cyrus – Summertime Sadness (Lana Del Rey)
Escolhi terminar com o meu favorito de todos os tempos – e provavelmente o mais conhecido também, já que o vídeo tem mais de 25 milhões de views no Youtube. É muito visível que a música tem algum significado para Miley, principalmente ao atingir as notas mais altas. Esse inclusive é o diferencial, já que as notas de Lana são mais sutis e ela passa sua emoção de maneira mais modesta. Aparentemente, Miley gostou tanto da versão que passou a cantá-la na maioria dos shows de sua turnê, a Bangerz Tour.

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